DIA MUNDIAL DO SECOND HAND

A sustentabilidade além de ser moda, é uma forte tendência.

Não é de hoje que a sustentabilidade deixou a categoria de simples palavra da vez para se tornar uma das maiores tendências de consumo consciente.

E, já que estamos falando nisso, você já ouviu o termo SECOND HAND?

Criada nos Estados Unidos, essa expressão significa SEGUNDA MÃO e é utilizada para explicar que produtos que um dia foram seus podem continuar fazendo história nas mãos de outras pessoas.

Aqui, no nosso país, o second hand é posto em prática tanto em lojas de brechós quanto dentro de marcas onde além das peças novas os clientes também têm a oportunidade de adquirir peças semi-novas e usadas. 

É a evolução consciente em busca de um planeta mais feliz!

De um tempo para cá, ser sustentável virou uma filosofia de vida, pois tudo o que você veste causa muito impacto, afinal uma simples peça de algodão pode levar de 10 a 20 anos para se decompor, e um tecido sintético demora de 100 a 300 anos para completar sua decomposição.

Comprar produtos de segunda mão, além de incentivar o consumo consciente, é a forma mais simples de fazer a moda circular, contribuir para a preservação do meio ambiente e, ainda assim, garantir produtos de extrema qualidade. 

E te conto mais: hoje em dia, ao receberem as peças, os brechós fazem uma curadoria para avaliar se elas estão em condições de habitar o seu guarda-roupa. Isso se chama seleção de qualidade!

O mundo e a natureza imploram por uma mudança de comportamento e, neste Dia Mundial do Second Hand, é importante lembrar que ressignificar as peças usadas é um ato de revolução e reflexão.

Vamos fazer a moda do futuro acontecer?

Gucci – uma marca associada a elegância e estilo

Chique e pop!

Guccio Gucci, porteiro do hotel Savoy, em Londres, na década de 1890, era apaixonado por ver as malas chiquérrimas e super bem trabalhadas dos hóspedes que chegavam no hotel.

Tempos depois ele começou a trabalhar em uma empresa que fabricava vagões dormitórios de trem e com eles fazia muitas viagens pela Europa, e claro, sempre de olho nas bagagens!

Em 1902, Gucci foi trabalhar em uma empresa que confeccionava artigos em couro e ali foi conhecendo muito a respeito do ofício e do que era uma boa matéria-prima.

E, com todo esse know how que ele adquiriu, em 1920 estava preparado para abrir a GUCCI, sua primeira loja que, inicialmente, somente revendia artigos de couro, tanto italianos, quanto ingleses e alemães que passavam pela sua curadoria.

Mais para frente ele monta a sua oficina, onde aceita encomendas e pequenos reparos e, logo em seguida, cria a sua primeira linha de produtos em couro.

Dos seus 5 filhos, Guccio colocou os 3 homens para tocar o negócio consigo, um deles Aldo
Gucci, muito criativo e inspirado numa de suas paixões, o mundo dos cavalos, criou alguns símbolos icônicos da marca, como a famosa bolsa de bambu e as fivelas em formato de estribos que ornamentam os maravilhosos mocassins da marca.

Após a morte do pai, na década de 60, os filhos abriram filiais da marca em Paris e em Los Angeles, e com isso também nasceram alguns novos produtos, como a enlouquecedora bolsa jackie, em homenagem a Jacqueline Kennedy, pois era a bolsa que ela mais amava. 

Nessa década também nasceu a clássica estampa Flora que ilustra lenços, bolsas, cintos e roupas, e também os dois “GG” símbolo consolidado da marca.

Hoje em dia, em seus desfiles, a Gucci incentiva a moda sem gênero com satisfação em ter transformando-a numa marca pop.  

O QUE É MODA CIRCULAR?

Tendência apontada e sugerida para a sobrevivência da indústria da moda em um futuro próximo.

Quando pensamos em sustentabilidade, nada mais justo aderir a este pensamento: “bora fazer a moda circular?”

Aquilo que eu usei e cuidei tanto durante um tempo, agora não faz mais sentido para mim, porém, pode muito bem fazer um mega sentido para você, concorda?

Mas não é só isso! Fazer a moda circular vai além do que vender ou trocar peças usadas, ela precisa, antes de tudo, conscientizar desde a raiz.

A sustentabilidade na moda traz muitas reflexões a respeito do que vai acontecer com o futuro dessa indústria e tende a acelerar movimentos e conduzir cada vez mais adeptos engajados nessa causa. Oba!!
Rever a produção de forma que a sazonalidade seja cada vez menor e que de fato os produtos tenham durabilidade e longevidade através da seleção das matérias-primas e da promessa de cada um para que o consumidor consiga usar mais vezes a mesma peça e não descartá-la por falta de qualidade.

Por conta disso, podemos dizer que “moda circular” é o ciclo de vida de um produto.

Nesse sentido, é importante lembrar que as possibilidades de consumo inteligente também começam a surgir com os brechós online onde a tendência é a reeducação, o desprendimento, o desapego e a redução.

São Paulo Fashion Week 2022

Vamos falar de tendências super Fashion!

O que será que rolou na 53º edição ocorrida neste ano? Pois é sobre isso que vamos falar.

Não tem lugar melhor para saber quais serão as próximas tendências do universo fashion, do que um bom evento de moda.

Desde o uso de cores vibrantes, até peças de alfaiataria super contemporâneas, fazem parte das novidades de moda dessa temporada do SPFW n53.

As cores que já preencheram nossos corações nas estações mais quentes permanecem com muito estilo e elegância nos dias de frio e, para a nossa alegria, resistirão na próxima temporada primavera/verão, garantido que nosso visual nunca fique monótono.

A criatividade não estaciona somente nas cores, pois as estampas vieram com tudo e dão um tom divertido e aberto aos looks. Também é fato observar que os tecidos brilhosos, como os paetês e pedrarias, começam a dar espaço para o brilho mais discreto dos cetins, o que nos traz um visual muito elegante e atual. 

Já o “mostra/esconde” das transparências, desde os detalhezinhos, até as peças mais inteiras, se mostrou uma das grandes tendências entre os criadores, já que depois de um período de muito comfy dentro da moda, o sexy está gritando por espaço.

E, para os amantes de alfaiataria, a boa notícia é que ela continua super em alta, sobretudo o destaque de algumas marcas para os maxi coletes e para os formatos oversized. 

As grandes marcas e as suas histórias!

Louis Vuitton

Uma marca reconhecida e “sonho de consumo” para mulheres de várias classes sociais, cujo dono nunca imaginou que seu nome ficaria tão famoso e desejado!

Um menino que saiu de sua casa na Suíça e caminhou cerca de 400 km até chegar em Paris em busca de um sonho: trabalhar como carpinteiro.

Porém, ao chegar no destino, o ofício acabou sendo outro. Louis Vuitton foi empregado em uma empresa como aprendiz de fabricante de malas e, foi então, que se tornou destaque entre os aprendizes adquirindo fama na alta sociedade como um dos melhores artesãos do couro.

A fama foi tamanha que chegou aos ouvidos da esposa de Napoleão III que necessitava de uma bagagem resistente para carregar seus pertences valiosíssimos e pediu que Vuitton a fizesse.

A partir desse momento, apadrinhado pela imperatriz da França, decidiu abrir o seu próprio atelier dando vida a grande inovação da época que foram as malas retangulares, lançadas em 1858, cuja vantagem era o seu empilhamento nos bagageiros.

Décadas depois, com os negócios indo de vento em poupa e com muita criatividade, Louis Vuitton agrega mais valor a sua marca introduzindo as famosas flores e o monograma LV que estampam até hoje suas lindas bolsas.

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Após seu falecimento, a produção continuou nas mãos da família que levou o seu legado adiante e não poupou esforços para deixar a marca ainda mais atraente e resistente através da confecção de bolsas com material maleável e impermeável, das quais podemos citar a queridinha bolsa speedy além de várias outras bolsas icônicas da marca.

História do movimento Fashion Revolution

História do movimento Fashion Revolution

Se está barato demais, será que não existe alguém pagando caro por trás?

Você que acompanha, que contribui ou que quer começar a se inteirar mais a respeito do mundo da sustentabilidade já deve ter ouvido falar no “Movimento Fashion Revolution” e, se ainda não ouviu, hoje vamos te contar essa história que nos faz refletir e questionar.

Em Bangladesh, há mais ou menos 9 anos, o edifício Rana Plaza desmoronou vitimando mais de 1.100 pessoas e ferindo cerca de 2.500. A maior parte das vítimas eram mulheres jovens que trabalhavam costurando roupas para grandes marcas de moda do mundo.

Esse desabamento deixou claro que a ganância, a produtividade em larga escala e os ganhos financeiros estão acima da segurança e das condições apropriadas de trabalho de milhares de pessoas.

Por esta razão, surgiu o Movimento Fashion Revolution, que traz consigo a luta e a memória de cada vida perdida a fim de ressignificar e fazer um apelo para que a moda tenha respeito por quem hoje trabalha e tira o sustento dela.

Apesar do acontecido, mesmo após tantos anos, os direitos humanos e as condições dignas daqueles que fabricam a roupa que vestimos ainda são muito precários e incertos.

A lembrança desse dia, assim como a conscientização e as mobilizações precisam continuar latentes para que a saúde, a segurança e o tratamento justo e livre de qualquer violência sejam garantidos a estes profissionais.  

“Quem tem apenas ambições individuais, jamais entenderá a luta coletiva!”

Boho Chic! Chiquérrima e sem se esforçar muito!

Tendência e inspirações estilo boho 2022.

Tá, mas o que é essa tendência e de onde vem esse estilo? Caaalma, vou te contar tudinho!!

O nome é derivado da expressão da língua inglesa bohemian que representa uma vida nômade, livre, mas de muita personalidade. O estilo boho chic se refere ao contemporâneo e ao gipsy chic da cultura andarilha.

Ele é perfeito para quem tem um estilo despretensioso, solto, sem muitas combinações e planejamentos e quer estar livre e chic ao mesmo tempo. Acho que alguém se identificou aqui rsrs.

Para te ajudar a compor um look mega estiloso e lindo, te trouxe algumas inspirações, confere só:

Calças pantalonas em jeans ou calças bem largonas com estampas étnicas e florais; kimonos e coletes também são muito característicos dessa pegada, é a tal da terceira peça que dá um tchã no look e ainda tem a possibilidade de ser retirada quando esquentar.

Eu já te falei que esse estilo é solto e largado, né? Por conta disso, é claro que não posso deixar de citar as batas, as túnicas, as ciganinhas e muita blusa solta combinada com shortinho desfiado.

Sem dúvidas é aquele look que você olha, baba e ainda pensa que foi difícil de elaborar, mas que, na verdade, foi só jogar no corpo sem nenhuma combinação e, que, ao mesmo tempo, combinou super!

A moda feminina abre portas para diferentes estilos, rebuscando tendências e criando outras. O boho chic é a prova que em 2022 a moda já é mais variada e muito criativa nos mais diversos looks.

Outono Trend – O que vestir nesta estação?

É preciso abandonar as peças de verão?

Que o ano tem quatro estações isso a gente sabe, mas será que é necessário seguir tendências e trocar nosso guarda-roupa a cada mudança de estação? Ao invés disso, que tal fazer aquelas peças usadas no alto do verão acompanharem os seus looks até o outono?

Se você pensa que isso não é possível devido às mudanças drásticas de temperatura, viemos te provar que, na verdade, é muito mais simples do que você imagina! Para isso vamos precisar de peças curingas, truques de estilo e muita vontade. Então, juntamos forças com suas peças preferidas e vamos montar looks com artigos de verão, mas que tenham a cara do outono. Vamos?

Sabe aqueles vestidos longos e leves que você adora usar tanto para o dia-a-dia, quanto para o trabalho? Não é nada difícil transformá-los em um look lindíssimo, quentinho e cheio de estilo para ser usado na meia estação. Jogue um casaco, uma botinha e, se for mais frio que o suportável, porque não uma meia calça, não é mesmo? Está pronta uma produção elegante e robusta para os dias mais fresquinhos.

Sem dúvidas, nesta época do ano, não saímos de casa sem passar a mão na terceira peça, que por sinal, é a que vamos falar agora: nossos queridinhos cardigans. Peça chave que há anos não sai de moda e compõem looks estilosos e confortáveis para usar em qualquer hora do dia.

Junta aquela podrinha que você ama e joga o cardigan por cima, que pode ser usado tanto aberto, quanto fechado e, se der calor, arremanga um pouco a manga o que dará um charme a mais para o look.

Tendência de moda? Não, não! A moda é se vestir de você mesma o dia todo.

Uma montanha de roupa abandonada

campanha de Stella McCartney.

No deserto do Atacama, milhares de peças de roupa e calçados são descartados diariamente formando uma imensa montanha de lixo advindo dos Estados Unidos, Europa e Ásia. Perto de 40 mil toneladas, importadas e não vendidas, acabam desprezadas no porto de Iquique, a 1800 km de Santiago.

Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), a indústria da moda é responsável por 8% dos gases do efeito estufa e por 20% do desperdício de água no mundo. A maior parte da roupa produzida é feita de poliéster, um tipo de resina plástica derivada do petróleo, que demora cerca de 200 anos para se desintegrar.

Com o passar do tempo estas peças se desgastam e liberam microplásticos que acabam na atmosfera, sem contar o grande número de incêndios clandestinos tidos como “solução” produzindo uma preocupante poluição do ar.

Comerciantes e donos de empresas selecionam entre roupas premium, de primeira e segunda categorias e lixos. Muitas delas são reutilizadas no comércio da moda, outras são aproveitadas como matéria-prima para a fabricação de painéis de isolamento térmico e certa quantidade vai para uma fábrica de fios onde são produzidas fibras 100% recicladas.

Acreditamos estar próximos do momento em que haja uma mudança de mentalidade nas pessoas em relação às suas decisões de consumo. Queremos um mundo melhor, e quando se fala em compras, a forma mais consciente e sustentável é adquirir produtos second hand.

Precisamos fazer com que a roupa circule, para assim durar mais tempo sendo usada e automaticamente evitar que ela seja jogada no lixo poluindo o meio ambiente.

4 Marcas criadas por mulheres negras para conhecer (e se apaixonar!)

Por: Barbara C. Brugnolli

Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2018, realizada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) em parceria com o SEBRAE; De todos os empreendedores brasileiros, 40% são pretos ou pardos, enquanto 35% são brancos, e apenas o restante inclui amarelos e indígenas. No entanto, deste número, 45,5% dos negros abrem o próprio negócio por necessidade, enquanto, em relação aos brancos, esse recorte é de 28,5%.

Adriana Barbosa, CEO da PretaHub e presidente do Feira Preta, contou em entrevista à revista Capricho da Editora Abril, no ano passado qual é o maior desafio dos empreendedores negros:

 “O Brasil negro é empreendedor em sua essência, esse é o maior legado dos povos africanos para o país. O grande desafio é transcendermos da necessidade para oportunidade. Somos a maioria como micro empreendedores e precisamos ser maioria como empresários em médias e grandes empresas. O teto de vidro do micro precisa quebrar. Está na hora de essa gente preta mostrar o seu valor.”

Quando falamos em sustentabilidade, não devemos limitar nosso pensamento somente na preservação do socioambiental, mas também na preservação de culturas e a igualdade social. Ao promover mais diversidade na indústria da moda, trilhamos um caminho para a sustentabilidade.

Além das marcas incluírem modelos negras em suas campanhas, a indústria da moda precisa fazer muito mais. E nós como consumidores também devemos desempenhar nosso papel para contribuir nessa trajetória. Como? Ao promover e consumir de negócios criados por empreendedores negros, por exemplo tomamos um dos passos a fim de colaborar também com a luta antirracista.

Pensando nisso, separamos 4 marcas brasileiras (e incríveis) criadas por mulheres negras para você conhecer e apoiar:

Imagens: Munira Via Instagram

Acompanhe a marca nas redes sociais:

Imagens: Afro Beach Brasil Via Instagram

Acompanhe a marca nas redes sociais:

Imagens: Azulerde Via Instagram

Acompanhe a marca nas redes sociais:

Imagens: A-Aurora Via Instagram

Acompanhe a marca nas redes sociais:

A moda sustentável é uma pauta de interesse crescente e cada vez mais mulheres negras de toda parte do Brasil ganham voz e força no setor. Aproveita e conte aqui pra nós quais marcas lideradas por empreendedoras negras você conhece 🙂